- ERROS COMUNS A SEREM EVITADOS II
2. The subtle presence of the verb TO BE - Presença/ausência do verbo TO BE (erro comum em nível iniciante)
Do ponto de vista fonético, em frases afirmativas, a presença ou não do verbo TO BE é quase imperceptível aos ouvidos do aluno principiante que está acostumado com a clara sinalização fonética da presença de qualquer verbo em português. Obviamente, a função gramatical de um verbo numa frase é preponderante. Portanto, se faltar onde deveria estar, ou se ocorrer quando não deveria, o erro é grosseiro. Observe os seguintes exemplos:
- I lost.
I'm lost.
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- Eu perdi.
Estou perdido.
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- It hardly works.
It's hard work.
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- Isto dificilmente funciona.
Isto é trabalho duro.
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- They like children.
They're like children.
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- Eles gostam de crianças.
Eles são como crianças.
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- It looks like it's going to rain.
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- Parece que vai chover.
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O aluno com este tipo de dificuldade deve treinar o ouvido e a pronúncia, até acostumar-se a perceber a grande diferença funcional deste pequeno detalhe fonético.
3. Subjectless sentences - Frases sem sujeito: (erro comum até níveis avançados) Em português freqüentemente as frases não têm sujeito. Sujeito oculto, indeterminado, inexistente, são figuras gramaticais que no português explicam a ausência do sujeito. Isto no inglês entretanto não existe. A não ser pelo modo imperativo, toda frase em inglês normalmente tem sujeito. Na falta de um sujeito específico, muitas vezes o pronome IT deve ser usado.
Além da questão da presença obrigatória do sujeito, temos um problema com relação a seu posicionamento. Em português muitas vezes o sujeito aparece no meio ou no fim da frase. Em inglês ele deve estar de preferência no início da frase. Observe os seguintes exemplos:
- Tive um problema. - I had a problem.
Está chovendo. - It's raining.
Fez-se o possível. - We (they) did the best.
Quebraram uma janela. - Somebody broke a window.
Ontem caiu um avião. - An airplane crashed yesterday.
Esses dias apareceu lá na companhia um vendedor. - A salesman came to the office the other day.
Ao formar uma frase, o aluno deve acostumar-se a pensar sempre em primeiro lugar no sujeito, depois no verbo. O pensamento em inglês estrutura-se, por assim dizer, a partir do sujeito.
4. There TO BE = ter (existência): (erro comum até níveis intermediários)
Em português o verbo TER tem pelo menos dois significados importantes: posse e existência. Exemplos:
- Eu tenho um carro. = Eu possuo um carro. - I have a car.
Tem (há) um livro sobre a mesa. = Existe um livro sobre a mesa. - There's a book on the table.
Sempre que o verbo TER significar existência (haver), a frase não terá sujeito; e isto ocorre com muita freqüência em português. Em inglês, esta estrutura corresponderá sempre ao There TO BE. Observe os seguintes exemplos:
- Não tem (há) problema. - There's no problem.
Tem (há) muita gente. - There are many people.
Não tem (há) ninguém que fala inglês aqui? - Isn't there anybody that speaks English here?
Teve (houve) uma festa ontem de noite. - There was a party last night.
Vai ter (haverá) outra festa semana que vem? - Is there going to be another party next week?
5. No TO after modals: (erro comum até níveis intermediários)
Os verbos modais (auxiliary modals) em inglês (can, may, might, should, shall, must), são verbos que nunca ocorrem isoladamente; ocorrem apenas na presença de outro verbo. Ao contrário dos demais verbos, entretanto, os modais ligam-se ao verbo principal diretamente, isto é, sem a partícula TO. Observe os seguintes exemplos:
- He can speak English. - Ele sabe falar inglês.
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- He likes to speak English. - Ele gosta de falar inglês.
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- Can I smoke here? - Posso fumar aqui?
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- Do you want to smoke? - Você quer fumar?
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O aluno principiante deve cuidar especialmente com o verbo CAN, que é usado com muita freqüência. Uma forma de internalizar estas estruturas é decorar exemplos como os acima.
CONTINUACAO...